Como um navio a afundar
Um navio que já se esqueceu
Do caminho do cais
Sem forças
Nem pra abrir ou fechar os olhos
Então semi-cerrados ficam
Oscilando entre profundas crises de falta de ar
E a placidez de quem nem importa mais em fazê-lo
Lágrimas escorrem
E o medo toma conta
Medo de nunca mais conseguir parar.