Aqui desarmada
Com o coração arranhado
Dilacerado
Sinto as lágrimas
Escorrerem no meu rosto
E aquelas pontadas
Vão e voltam
Como contrações
Que me fazem perder o ar
E fazem o vazio
Se instalar
Cada vez mais.
Deito a cabeça no travesseiro
Fecho os olhos
E abraço a dor
Pois ela tem sido
Minha mais constante
E única companhia
Desde que se foi de mim
O meu amor.
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