sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Descrição


Nas paredes sólidas como nunca
Raios de luz que adentram o espaço
Por entre as frestas da janela
Formando sombras
Abro os olhos
Percebo os objetos
O quarto um dia familiar
Agora parece sufocar-me
A cama vazia
O silêncio que persegue
O aperto no peito
Reviro-me na cama
Tentando achar
Nem sei bem o que
Talvez o sentido
Pra levantar.

2 comentários:

Regy Angel disse...

Sinto o que vc escreveu...quase todos os dias que acordo pela manhã...
adorei...é simples...porem profundo...
bjus

Caio disse...

"Já li tudo, cara, já tentei macrobiótica psicanálise drogas acunpuntura suicídio ioga dança natação cooper astrologia patins marxismo candomblé boate gay ecologia, sobrou esse nó no peito, agora faço o quê?" (Caio Fernando de Abreu)