terça-feira, 10 de junho de 2008

Missing


Eu entro em casa
E você já não está
E já nem a reconheço mais como minha casa
Sem tua presença
Aos poucos, teu cheiro vai se esvaindo
Tuas roupas já não habitam mais o armário
Seus passos já não ouço
Sua voz já não me chama
E por mais que a gente se esbarre por ai
De vez em quando
Que a gente se olhe, se veja
Não é a mesma coisa
Você não é mais meu companheiro de cárcere
E como sinto falta
Dessa prisão invisível
Que só nós entendíamos.

4 comentários:

B disse...

Olá amiga!!
Como eu a entendo...e respeito sua escrita..lhe dedico a minha simples forma de a sentir através da minha...

Sentir a ausência

Sente-se a falta da voz
Do carinho do abraço
Do afago no cabelo
E é na saudade
Que perdura
A ausência
O olhar de intensa ternura
Que no desalento
Desatina o desconcerto
Um estranho embaraço
Sente-se no coração o apelo
E o pensamento voa veloz
...para TI!!
Como o rio que corre
Á procura da foz

Helena Graça
2008.06.10

Saudações portuguesas
Da terra do sol, mar e ria
Com seus belos canais
Aveiro de seu nome
E em outros tempos
Talvez outros mais...

Beijos ;-)

Aline Monteiro disse...

A prisão invisível nos conforta...
é a incrível contradição do ser humano...

Beijos minha querida amiga! A contradição em pessoa: transparente e enigmática!
;)

amo-te!

Anônimo disse...

Meu coração como se recusa a explodir, pois isso faria não ter mais como ve-la, toca-la, ama-la, manda que meus olhos vertam lagrimas de saudade, de sofrimento, por não te-la por perto a me encher o saco com abobrinhas ou com coisas aparentemente sem valor. Jamais estarei longe de ti, jamais me distanciarei. Te amo mais que a mim mesmo. Povoas meu dia a dia, meus sonhos meu futuro. Somos parte de uma mesma vida. Sou vc hoje, és o que fui, seremos, sempre seremos um só. Te amo muito.

Nah disse...

Pai...tbm te amo!!!!