quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Alma Louca


Cada vez que me olho no espelho
É como se fosse uma imagem nova
Sem retoques
Com suas devidas falhas
Irreconhecível
Mas familiar.
Me faço e refaço tantas vezes
Junto todos os cacos
Os pedaços
Vou me montando novamente
Devagar
Percebendo cada traço
Cada sensação
Sentimento e mudança
No andar, no cantar, no sofrer
É como se ao ver meu reflexo no espelho
Eu pudesse enxergar
Aquela alma louca
Que me habita
E assim pudesse desafia-la
Na batalha árdua da vida.

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